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Título: O PERFIL DOS USUÁRIOS DE ANTIDEPRESSIVOS: Um estudo de caso na farmácia estadual de medicamentos especiais
Autor(es): MARTINS, ADEMAR DE SOUSA
Palavras-chave: Psicofarmacologia
Antidepressivos
Saúde Pública
Data do documento: 2015
Resumo: O presente trabalho consiste em evidenciar o perfil dos usuários de antidepressivos, através do estudo de caso realizado na Farmácia Estadual de Medicamentos Especiais (FEME), localizada na cidade de São Luís/MA. A pesquisa baseou-se na opinião dos pacientes/usuários deste programa de saúde público, uma vez que se propôs identificar os principais antidepressivos utilizados, as características dos usuários destes medicamentos e mostrar as principais consequências da utilização dos mesmos. Assim sendo, realizou-se uma pesquisa bibliográfica na área da psicofarmacologia, com foco no transtorno depressivo, ressaltando-se ainda, os conceitos, evolução histórica e a classificação dos mesmos, bem como, a prevenção, o uso e as consequências da utilização destes medicamentos. Trata-se de um estudo descritivo-transversal, no qual aplicou-se um questionário a uma amostra de 20 usuários em tratamento de depressão. Como resultado, observou-se que do total de indivíduos avaliados, a faixa etária que mais prevaleceu foi a de 44 aos 56 anos, o gênero feminino correspondeu a 72%, sendo que 68% são casados. Houve predomínio de pouca escolaridade, pois 61% possuem o primeiro grau incompleto e a maior parte reside na zona urbana. Entre os entrevistados, 56% tiveram histórico de depressão na família. Sintomas como ansiedade, tristeza, angústia, irritação, insônia e cefaléia foram os sintomas que levaram à consulta, sendo que 82% dos pacientes consultados com o clínico geral. O medicamento mais prescrito foi fluoxetina 20mg e a sonolência foi a reação adversa mais relatada. Para 86% dos entrevistados, a orientação do farmacêutico quanto ao uso correto da medicação é essencial. Os pacientes também consideram que o farmacêutico é um profissional importante, pois ele fornece suporte, orientação e faz o acompanhamento aos usuários de medicamentos. Concluiu-se que o farmacêutico deve exercer o fomento ao uso racional de medicamentos, para que os custos relacionados à farmacoterapia sejam os menores possíveis para o serviço público em saúde, potencializando assim a aplicabilidade adequada dos recursos públicos. Assim sendo, poder-se-ia através dessa categoria encontrar os mecanismos para apresentar possíveis soluções para o problema focado no perfil dos usuários de antidepressivos e na sua dependência a estes medicamentos. Dessa forma, pretende-se contribuir para a construção de melhorias dos usuários de antidepressivos, uma vez que a falta desse tipo de medicamentos e a escassez de especialistas para tratar desse problema de saúde mental (depressão), constituem-se num dos maiores entraves para a realização de uma saúde pública com qualidade no Brasil.
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