CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO ABORTO NO BRASIL: Revisão literária

Abstract

Esta pesquisa tem por objetivo discorrer sobre as causas e consequências do aborto no Brasil, citando os principais tipos de aborto e os acometimentos pós-ato abortivo, bem como o papel do profissional de Enfermagem na assistência a essas mulheres. É considerado aborto a expulsão do feto antes da vigésima semana de gestação, ou com peso inferior à 500g. Os tipos de aborto incluem: Ameaça de abortamento, que é qualquer hemorragia ou cólica uterina durante as vinte primeiras semanas de gestação; Abortamento completo, quando todo o produto da concepção é eliminado; Abortamento inevitável/incompleto, quando partes do produto da concepção é eliminado; Abortamento retido, quando o feto morto permanece no útero por quatro ou mais semanas; Abortamento infectado, quando o conteúdo uterino se infecta antes, durante ou depois de um aborto; Abortamento habitual, quando a paciente teve três ou mais abortos consecutivos; Abortamento previsto em lei, aquele em que a justiça autoriza a mulher obedecendo a legislação vigente. As principais causas são: ovo anembrionado, alterações cromossômicas, malformações uterinas, incompetência istmocervical, miomatose, doenças crônicas, infecções e insuficiência luteínica. Como consequências, temos as físicas e as psicológicas. O aborto traz sentimentos desagradáveis para a mulher, por isso, o profissional de Enfermagem deve estar atento para atuar de forma adequada diante de cada situação. Oferecer um plano de cuidados, ajudando as pacientes a enfrentar a dor da perda, pois elas se tornam mais sensíveis diante dessa situação. O profissional de Enfermagem deve incentivar a convivência social, intervindo de maneira adequada e individualizada, adequando-se as reais necessidades de cada paciente.