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Título: MORTALIDADE POR DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS NO MARANHÃO EM 2013
Autor(es): MORENO, TERESA CRISTINA GONDIM
Palavras-chave: Saúde pública
Doenças infecciosas
Doenças parasitárias
Data do documento: 2017
Resumo: As doenças infecciosas e parasitárias (DIP) são diretamente influenciadas pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), apresentando maior incidência nas áreas mais pobres do país como as regiões Norte e Nordeste, portanto podem ser utilizadas de maneira indireta para avaliar a qualidade de vida e acesso a assistência de saúde de uma população, fornecendo assim indicativos para políticas de saúde pública mais eficientes. A tendência de redução da taxa de mortalidade por DIP que já ocorre há décadas, apresenta características diferentes para os diversos países e mesmo entre os estados brasileiros existem diferenças importantes, principalmente considerando regiões pobres e com baixo IDH como o Maranhão. OBJETIVO: caracterizar a mortalidade decorrente de doenças infecciosas e parasitarias e suas mudanças no Maranhão em 2013. Os específicos foram: calcular as taxas de mortalidade das principais doenças infecciosa e parasitárias no Maranhão e suas tendências no ano de 2013. Comparar as características da mortalidade decorrente de doenças infecciosa e parasitárias no Maranhão no ano de 2013 segundo faixa etária, sexo, raça/cor, escolaridade, local de residência, local de ocorrência, ano e causa básica. METOLOGIA: estudo ecológico retrospectivo do tipo descritivo com abordagem quantitativa, baseado em dados do DATASUS oriundo do sistema de informação de mortalidade (SIM). Foram considerados como critérios de inclusão apresentar na DO como causa básica de óbito uma das doenças do capítulo I (algumas doenças infecciosas e parasitárias) da 10a revisão da Classificação Internacional de Doenças, ter ocorrido no estado do Maranhão em 2013. Foram excluídos os óbitos por septicemia para não comprometer a fidedignidade dos dados e não superestimar o número dos óbitos. RESULTADOS: foram 1128 óbitos por DIP no Maranhão. A mortalidade proporcional por DIP ficou em 3,65%. As DIP com as maiores taxas de mortalidade, em ordem decrescente, foram: HIV/AIDS, doença infecciosas intestinais, tuberculose, doenças bacterianas, protozoozes, hepatite viral e sequelas de DIP. As doenças com a maior mortalidade entre menores de 5 anos foram: doenças infecciosas intestinais (53,52%) e protozoozes (22,54%), entre a população de 15 a 59 anos foi o HIV/AIDS (63,57%). CONCLUSÃO: o número relevante tanto de óbitos por DIP quanto a taxa de mortalidade proporcional foi inesperado pois a atual tendência mundial e brasileira é de redução, a faixa etária com a maior proporção de óbitos foi a de 60 anos ou mais, a menor foi a de 5 a 14 anos, no entanto a de 0 a 4 anos apresentou uma mortalidade significativa. Apesar da persistência dos óbitos por DIP no estado, esse dado sugere um deslocamento da mortalidade para as idades mais avançadas. A rede assistencial do SUS no estado do Maranhão se encontra desestruturada, principalmente no interior demonstrando que apesar de grandes avanços sociais e econômicos do país, as doenças relacionadas a pobreza continuam tento grande impacto sobre a mortalidade. Tal resultado levanta a reflexão sobre a necessidade de um melhor controle dessas doenças, que exigem mais atenção das autoridades do estado a fim de fortalecer a vigilância epidemiológica, conduzindo a diagnósticos precoces e tratamentos mais eficientes.
URI: http://localhost/jspui/handle/123456789/1931
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