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Título: EXPOSIÇÃO A RISCOS OCUPACIONAIS ENTRE FRENTISTAS DE POSTOS DE COMBUSTÍVEIS DA GRANDE SÃO LUÍS/MA
Autor(es): LIMA, ARISLENE ROCHA NASCIMENTO
SILVA, RUTH MARGARETT SALGADO
Palavras-chave: Frentistas
Combustíveis
Data do documento: 2013
Resumo: No Brasil, existem cerca de 27.000 mil postos de combustíveis e os trabalhadores deste ramo estão continuamente expostos aos mais diversos riscos. Esta exposição está presente na inalação de hidrocarbonetos voláteis, como gasolina, álcool e diesel e nos riscos de acidentes, como incêndios e explosões, dentre outros tipos de riscos. Trata-se de estudo cujo objetivo consiste em analisar a exposição de riscos ocupacionais entre frentistas de postos de combustíveis da Grande São Luís/MA. Estudo descritivo, prospectivo, com abordagem quantitativa, onde os dados foram coletados no período de março a abril de 2013. A população é constituída por 14 frentistas de 3 postos pertencentes ao município de Paço do Lumiar e 30 frentistas de 4 postos pertencentes ao município de São José de Ribamar, totalizando 44 trabalhadores. De acordo com os resultados obtidos observou-se que 72,72% dos entrevistados são do gênero masculino, 56,82% encontram-se na faixa etária de 18 a 28 anos, e no nível de escolaridade, 65,90% tem o ensino médio. Em relação ao tempo de trabalho, 34,09% trabalharam até 6 meses e 43,18% com tempo de trabalho no posto atual trabalharam até 6 meses. De acordo com a noção de perigo, 95,45% achavam que o trabalho era perigoso e 20,47% não achavam que o trabalho pode levar a doenças. Sobre à visão dos frentistas quanto aos riscos de exposição no trabalho, 40 acharam que estão expostos a explosão e incêndio e 28 ao risco de assalto. A maioria dos trabalhadores não recebeu treinamento sobre segurança e alguns dos que tiveram (29,55%), receberam há 6 meses. A metade destes fez exame periódico (50%) e 27,28% não fizeram exame admissional. No que se refere à EPI, identificou-se que 20 frentistas não sabiam o que era o equipamento e 22 nunca usavam. Quanto aos danos à saúde e ocorrência de acidentes, 8 relataram ter cefaléia, 5 tiveram tontura, 3 relataram ter dorsalgia e azia, 1 dormência e falta de ar e somente 1 relatou ter sofrido acidente. Diante dos resultados encontrados, evidencia-se a importância de ações de prevenção, como treinamentos sobre segurança e saúde e surgimento de leis que regulamentem normas específicas para proteção laboral desta categoria com fiscalização contínua para o cumprimento da mesma.
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