AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE CONTROLE DA HANSENÍASE (PCH) MUNICIPAL EM SÃO JOSÉ DE RIBAMAR, MARANHÃO, DE 2010 A 2015

Abstract

A hanseníase doença conhecida como lepra, no Brasil é um desafio à saúde pública, no ano de 2016 atingiu mais 25.000 pessoas com taxa de detecção de 12,2/100 mil habitantes, não alcançou a meta do Ministério da Saúde (MS) de <1caso/10.000habitantes. O objetivo da pesquisa é avaliar o Programa de Controle da Hanseníase (PCH) no município de São José de Ribamar, por meio de estudo ecológico exploratório, de série temporal de 2010-2015, com dados coletados dos Sistemas de Informação do SUS e análise pelos instrutivos do MS para controle da hanseníase 2016. No período estudado a proporção de cura de casos novos apresentou índice decrescente de (92,6%) a (79,8%) com classificação oscilante entre bom (≥ 90%) e regular (≥ 75% a 89,9%), a proporção de contatos examinados de casos novos teve índice estacionário de (69,5%) a (64,4%), com classificação precária (≤ 75%), a relação de cura de casos novos com Equipe de Atenção Básica (eAB) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS) foram interdependentes, a proporção de abandonos foi de (9,7%) a (2,4) classificada como bom (> 10%), os casos com grau de incapacidade 2 ao diagnóstico teve índice oscilante de (2%) a ( 7,8%) classificado como médio (5 a 9,9%) e baixo (<5%), e o município registrou 5 AIH na série. Os indicadores sinalizam que o PCH do município apresenta fragilidades no planejamento, assistência em saúde, gestão e vigilância sanitária, dessa forma propomos intervenções com ênfase na Atenção Básica e qualidade na gestão em saúde com apoio de pesquisas.