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Título: PRÁTICAS ALIMENTARES NO PRIMEIRO ANO DE VIDA DE CRIANÇAS RESIDENTES NO MUNICÍPIO DE VIANA – MA
Autor(es): SILVA, ALCIONE COSTA DA
DIAS, KÉZIA SANTOS
LIMA, SUÊNIA MACELLE BRAGA DE
Palavras-chave: Práticas alimentares
Menores de um ano
Aleitamento materno exclusivo
Data do documento: 2008
Resumo: Tão importante quanto a prática correta do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade é a introdução oportuna de alimentos após essa idade. No presente estudo foram avaliadas as práticas alimentares de 133 crianças menores de um ano que compareceram no período da 2ª etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra Pólio. Foi utilizado um questionário sobre Práticas Alimentares no Primeiro Ano de Vida, elaborado pelo Ministério da Saúde seguindo as recomendações da OMS. No instrumento de coleta de dados continham os seguintes itens: consumo de leite materno, água, chá, mingau doce ou salgado, fruta em pedaço ou amassada, refrigerante, café, bolacha, biscoito, salgadinho e comida de sal (panela, papa, sopa); uso de mamadeira e chuquinha, preenchimento do gráfico de peso e altura na nova Caderneta da Criança de Saúde. As questões sobre alimentação foram aplicadas aos responsáveis das crianças menores de um ano, e, quando a mãe era a acompanhante da criança, foram incluídas questões sobre sua idade, grau de escolaridade e ocupação. Tendo, por ventura, como objetivos: identificar os alimentos mais oferecidos as crianças no primeiro ano de vida, conferir se o acompanhamento do peso e crescimento da criança é realizado com periodicidade e investigar a conjuntura sócio-cultural das mães e sua influência na alimentação complementar das crianças. Das 133 crianças analisadas, foi observado que 75,9% tomaram água nas 24 horas que antecederam a pesquisa; 66,9% tomaram mingau doce ou salgado; 66,1% não comeram fruta em pedaço ou amassada e 78,2% não comeram comida de panela. Em relação aos ingredientes incluídos na alimentação da criança, 69,0% não tinham algum tipo de carne de boi, frango, peixe ou miúdo, nem feijão em caldo ou grão, respectivamente e 55,1% não tinham legumes e/ou verduras e 73,7% não comeram bolacha biscoito ou salgadinho. No que concerne ao percentual de Cadernetas de Saúde da Criança que possuem registros de peso e altura no gráfico de crescimento, pode-se observar que 60,0% não tinham o registro de peso no gráfico e 74,6% não tinham o registro de altura. Com relação ao nível sócio-cultural das mães, das 124 entrevistadas, 68,5% eram maiores de 20 anos, 56,5% possuíam o Ensino Fundamental e 84,7% não estavam trabalhando fora. O percentual das mães jovens-adultas que tinham cursado o Ensino Fundamental e, não estavam trabalhando fora, é superior a outras variáveis. No entanto, avalia-se que a alimentação não adequada das crianças estudadas pode sim estar associadas a baixa escolaridade das mães, visto que, a baixa idade não influenciou a prática desta atitude. Outro fator que podemos unir a prática da má-alimentação é a baixa renda, pois, grande parte das mães não possuía emprego que proporcionassem um salário fixo, dificultando, assim, a compra de certos alimentos que possuem altos preços e que seriam essenciais para uma nutrição correta
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