CONHECIMENTO DAS MÃES SOBRE VACINAÇÃO NO PRIMEIRO ANO DE VIDA DE SEUS FILHOS EM SANTA INÊS - MA

Abstract

Conhecimento das mães sobre vacinação no primeiro ano de vida de seus filhos em Santa Inês – MA. As bases conceituais estão centradas no estudo sobre o conhecimento das vacinas e os cuidados cotidianos das mães que permitiram o enriquecimento das nossas intervenções, a partir de uma modalidade de estudo analítico prospectivo. O substrato empírico consistiu na coleta de dados realizadas através de questionários com as mães na área de abrangência da Estratégia Saúde da Família no Bairro da Palmeira, município de Santa Inês – MA. Os dados foram analisados e agrupados ao redor de cinco questionamentos: você segue o calendário vacinal; você acha importante vacinar seus filhos; você leva seus filhos para vacinar; quais as vacinas que você conhece e contra quais doenças elas protegem e onde recebeu essas informações. Observamos que 99% das mães seguem o calendário vacinal; vimos que 95% levam seus filhos para vacinar, tanto na campanha quanto no período fora da campanha, 3,75% só levam fora da campanha e 1,25% só nas campanhas. Dentre as mães entrevistadas, observamos que a maioria não tem conhecimento definido sobre as vacinas de seus filhos no primeiro ano de vida. Percebemos a incorporação da vacinação como uma prática

importante no processo de crescimento e desenvolvimento das crianças. Mas, torna- se evidente as informações incompletas e as dúvidas existentes sobre as vacinas e

as indicações específicas de cada uma delas. Talvez o grande desafio esteja na busca e encontro de novos espaços e estruturas que permitam o acompanhamento dessas famílias nos serviços de saúde. Talvez mudar a dinâmica em relação a organização das salas de vacina, buscando ser um espaço de encontro com o cuidador e não só de aplicação de vacinas. É importante que a prática de vacinação, enquanto intervenção e prevenção, seja repensada como encontro entre sujeitos, que as tomadas de decisão para esse cuidado entre famílias, trabalhadores de saúde e elementos da comunidade sejam construções que impliquem compartilhar e reconstruir, o tempo todo, ações e compromissos.