Abstract:
O estudo mostra as relações das famílias com seus membros acometidos de transtornos mentais, destacando seu conceito e sua evolução histórica, voltada para as internações em hospitais psiquiátricos, além das principais características da síndrome, a saber, os sintomas, a tipologia, o diagnóstico e o tratamento. Analisa a família e a sua função no contexto histórico da sociedade, observando-a como co-participante no processo de reabilitação do paciente portador de transtorno mental. Discorre sobre a desinstitucionalização, originada no contexto da reforma psiquiátrica, como facilitadora no tratamento do paciente vítima de transtorno mental. Aborda sobre a intervenção familiar como forma de tratamento que pode ser aplicada, juntamente com a farmacologia, prevenindo ou reduzindo recaídas. Destaca o importante papel da família no procedimento de reabilitação do paciente com transtorno mental, sendo sua intervenção familiar considerada necessária para propiciar melhor qualidade de vida do paciente.