Abstract:
Abordagem quantitativa descritiva que consiste em traçar o perfil socioeconômico e demográfico dos pacientes portadores de epilepsia do CAPS I do município de Palmeirândia-MA. Entendendo-se a epilepsia como um problema global que acomete pessoas de todas as idades, raça e classe social, tornou-se possível através da pesquisa evidenciar que dos pacientes entrevistados, 53,4% são do sexo masculino, 53,3% tem entre 21 a 40 anos, 86,6% são estudantes e com ensino fundamental, 33,3% são estudantes e 46,6%, desempregados, 53% relataram encontrar dificuldades para arranjar emprego, 80% afirmaram ter pouco entendimento sobre a doença, assim como 46,6% atribuíram à ausência de medicação, como principal agravante que desencadeia suas crises, dentre outras. Conclui-se, pois, que um olhar assistencial mais adequado para os portadores de epilepsia do município de Palmeirândia-MA, seria necessário, no sentido de buscar atitudes que atuem na produção de resultados de caráter prático, nas diferentes formas de convivências e de socialização. Investir em recursos humanos seria outra estratégia, alertando-os para um melhor atendimento desmistificando o impacto negativo impregnado na sociedade sobre a doença, oportunidade em que os portadores iriam expor suas dúvidas, medos e interagir com o profissional, o que lhe daria melhores condições de elaborar mentalmente seus problemas e, de forma mais consciente, lidar consigo mesmo. Isso representaria ganhar uma significação de convivência harmoniosa, assim como transcender a opinião punitiva e vigilante da atual sociedade.