Abstract:
Os profissionais de educação, sobretudo, os professores da rede pública, tão
fundamental para a formação do cidadão, tão desvalorizados e esquecidos como
essência do conhecimento, tem se deparado freqüentemente com as doenças de
trabalho ocasionando licenças, aposentadoria precoce e absenteísmo no trabalho.
Em respeito e alerta sobre a importância de um ambiente favorável a este
profissional abordar-se-á as principais doenças ocupacionais ligadas à ergonomia
como as musculoesqueléticos (LER/Dort), as psíquicas (Depressão, Estresse e
Síndrome de Burnout) além das que afetam a voz do professor. Realizamos uma
pesquisa bibliográfica que elencou sobre as doenças que mais afetam a saúde do
educador em ambientes de trabalho em um estudo aplicado aos da rede pública
visto que, o Sistema Educacional Público exige que o educador seja polivalente
exigindo que o mesmo ultrapasse suas condições físicas e psicológicas; As
principais queixas dos professores apresentadas na literatura pesquisada estão
relacionadas pela presença de poeira, ritmo acelerado de trabalho, esforço físico,
ambiente de trabalho estressante e quente, excesso de trabalho, turmas
superlotadas, violência, ausência de água, uso da voz, postura corporal e problemas
psicossomáticos. Considera-se que o ambiente e a organização sistemática que
abrangem o ambiente laboral destes profissionais devem ser reavaliados, devendo
ser adequados a realidade e necessidade do educador. Necessitando haver uma
avaliação periódica desse ambiente, viabilizando a troca ou reparos quando
necessário. Essa avaliação deve ser alongada a saúde do professor. Assim, a
revisão da literatura permite reconhecer a importância de um estudo minucioso
sobre a Ergonomia relacionada à saúde do educador, visto que, verbas existem para
que esses fatores ergonômicos sejam implantados adequadamente, de forma que
proporcione conforto, qualidade e segurança para que o educador permaneça em
suas atividades e as desenvolva de forma eficaz.