Abstract:
O presente estudo objetivou estudar as principais doenças ocupacionais que
afetam os motoristas de transporte de cargas, decorrentes dos fatores ergonômicos
em uma área de fluxo terrestre de cargas no Maranhão. Realizou-se uma pesquisa
de campo que elencou algumas das principais doenças que afetam os
caminhoneiros, a partir da aplicação de questionário semi-estruturado em perguntas
abertas e fechadas. Foram realizadas entrevistas informais (conversa), individuais
durante 02 (dois) meses, entre os dias 15 (quinze) de setembro a 10 (dez) de
dezembro de 2009. A amostra constou de 123 (cento e vinte e três) motoristas que
utilizam as BR 316 e 222, no perímetro urbano da cidade de Santa Inês- MA que se
encontravam no momento da coleta com idade entre 25 (vinte e cinco) aos 65
(sessenta e cinco) anos de idade prevalecendo etnia branca (89%) e escolaridade
de ensino fundamental completo (64%) com maioria casado (63%) e (72%) Carteira
de Habilitação “E”. Os vícios encontrados com maior índice foram o tabagismo e o
alcoolismo. Quanto à atividade física notou-se que a maior parte (87%) não é
adepto. Observou-se que grande parte (53%) é funcionário de empresas com mais
de 20 (vinte) menos de 100 (cem) veículos; uma minoria (12%) está preocupada
com a segurança, incluindo à sua, como maior preocupação; são usuários de
drogas, como o arrebite (53%); são obesos (80%) consequentemente possuem
doenças como a hipertensão (23%), hemorróidas e diabetes (18%), além das dores
corporais (12%). Quanto à questão de acidentes ocasionados pelo sono observou-
se que (61%) tiveram problemas com o sono na estrada, mas sem conseqüências
consideráveis. Os problemas ergonômicos anotados são responsáveis por várias
moléstias enquadradas no quadro de Lesões por Esforço Repetitivo (LER) como
dores diversas (64%), desconforto crônico (36%). Apenas (10%) trabalham dentro
de uma faixa tolerável de 8 horas diárias confirmando que o trabalhador do ramo
rodoviário está exposto a diversas agressões físicas e psicológicas produzidas em
seu ambiente de trabalho, colocando em risco à saúde e à segurança dessa classe
profissional.
Palavras-Chave: ergonomia. Doenças Ocupacionais. Motoristas Profissionais.
ABSTRACT
This study aimed to study the main occupational diseases that affect the drivers of
cargo transportation, arising from ergonomic factors in an area of land cargo flow in
Maranhao. We conducted a field survey that listed out some of the major diseases
that affect truckers, from the application of semi-structured questionnaire in open and
closed questions. Interviews were conducted informal (conversation), individual
during 2002 (two) months, between fifteen (15) September 10 (ten) of December
2009. The sample consisted of 123 (one hundred and twenty three) drivers who use
the BR 316 and 222, the perimeter of the city of Santa Inês-MA who were at the time
of collection between the ages of 25 (twenty five) to 65 ( sixty-five) years of age
whichever Caucasian (89%) and school level complete (64%) with the majority
married (63%) and (72%) Driver's License "and". The defects were found with the
highest rates of smoking and alcoholism. As for physical activity was noted that most
(87%) is not adept. It was observed that most (53%) is employed by companies with
more than twenty (20) less than one hundred (100) vehicles, a minority (12%) is
worried about security, including the latter, as the biggest concern, they are drug
users, as Arrebite (53%) are obese (80%) consequently have diseases such as
hypertension (23%), hemorrhoids and diabetes (18%), and bodily pain (12%). On the
issue of accidents caused by sleep was observed that (61%) had sleep problems on
the road, but without significant consequences. Ergonomic problems noted are
responsible for various diseases framed in the context of Repetitive Strain Injury
(RSI) and various pains (64%), chronic discomfort (36%). Only (10%) work within a
tolerable range of 8 hours a day the employee confirming that the branch road is
exposed to various physical and psychological aggression produced in the
workplace, endangering the health and safety of the professional class.