Abstract:
Trata-se de um estudo descritivo com variáveis quantitativas, realizado em um Centro de
Saúde em São Luís-MA, localizado no Cohatrac, no período de março a junho de 2010, com
32 usuários cadastrados no programa de Hanseníase, teve como objetivo investigar alguns
aspectos importantes referentes a este tipo de doença, como as condições sócio-econômicas,
perfil demográfico, identificar as formas clínicas, descrever o tempo de tratamento. Observou-
se que dos 32 pacientes cadastrados no programa, 37,5% com idade de até 20 anos; 68,7% são
do sexo masculino. De acordo com a situação conjugal, a maioria dos portadores eram
solteiros (37,5%). Em relação ao grau de escolaridade verificou-se que 50% dos portadores de
hanseníase têm ensino fundamental incompleto. Quanto à renda, 81,3% recebiam um salário
mínimo, 18,7% declararam não ter renda. Em relação a coleta de lixo regular, 87,5% tinham
coleta de lixo e 12,5% jogavam o lixo em terreno baldio; 87,5% tinham casa de alvenaria. Foi
observado que 43,7% moravam com seu esposo (a). A maioria dos questionados descobriu
que era portador da hanseníase através de manchas na pele (43,7%). Quanto ao tempo de
tratamento, percebeu-se que 18,8% dos pacientes estão entre 6 a 9 meses de tratamento;
81,2% de 12 a 18 meses. Em relação à variável classificação operacional os maiores valores
encontrados foram para as lesões multibacilares(81,2%). No que diz respeito à forma clínica o
maior percentual foi a Dimorfa 56,3%. Conclui-se que existe uma certa dificuldade e
resistência dos pacientes para participarem dos programas de erradicação da doença.