Abstract:
Introdução: Com a criação pelo Ministério da Saúde da Política Nacional de Humanização é grande a discussão sobre o assunto – Humanização -, principalmente olhando sob a ótica do usuário. Entretanto, é raro encontrar debates que tenham como discussão a vulnerabilidade em que o profissional de enfermagem se encontra diante desse contexto. Objetivo: Estudar o impacto da humanização no ambiente profissional e na qualidade de vida do enfermeiro, a partir da literatura especializada. Métodos: Estudo exploratório baseado no método indutivo, norteado pela questão “qual a correlação entre a qualidade de vida do enfermeiro e a humanização do ambiente de trabalho?”. As pesquisas bibliográficas foram realizadas na base de dados SciELO, utilizando os seguintes descritores: qualidade de vida, enfermagem do trabalho e humanização da assistência. Resultados: Dentre os vinte artigos analisados foi possível observar que o estresse e a consequente violência ocupacional são os fatores que mais interferem na qualidade de vida do enfermeiro, acarretando um reflexo dessas situações no processo de humanização do cuidado nessa área. Conclusão: Os problemas que permeiam o sistema de saúde brasileiro são vários e comuns, refletindo diretamente no tratamento recebido e dado pelos enfermeiros. Desse modo, acredita-se que as soluções para os problemas de melhorias do ambiente de trabalho podem ser iniciadas a partir de uma nova forma de gerir que aproxime o enfermeiro de seus superiores. As práticas de ouvir e ser ouvido podem ser citadas como de grande influência nesse ponto.
