Abstract:
Vivemos numa sociedade que envelhece, ou seja, existe um aumento na expectativa de vida da população mundial. O Brasil, com as características de um país em desenvolvimento, passa pelo processo de aumento da expectativa de vida. O aumento da população idosa será da ordem de 15 vezes, entre 1950 e 2025, enquanto o da população como um todo será de 5 vezes no mesmo período. A escolha deste tema, A qualidade na atenção à saúde da mulher no
Climatério justifica-se no fato de que o climatério envolve mistérios e tabus concebidos pela sociedade. O desconhecimento e a falta de compreensão sobre esta temática e a lacuna na assistência à saúde da mulher nesta etapa, implicam em desafios no processo de viver das mulheres. O objetivo deste estudo foi Estudar a qualidade na atenção à saúde da mulher no Climatério, a partir da literatura especializada. A busca pela revisão integrativa de literatura foi feita através do levantamento de dados a partir de publicações nacionais, que incluem monografias, dissertações, livros, artigos, teses. As fontes para coleta dos dados foram as bases de dados da Scielo, LILACS, e Medline, da plataforma da Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME), BDENF (Base de Dados de Enfermagem). A Revisão bibliográfica embasada em publicações entre os anos de 2002 a 2015. Foi feita uma busca por todas as informações consideradas relevantes e necessárias sobre a qualidade na atenção à saúde da mulher no Climatério. Utilizou-se a terminologia em saúde consultada nos Descritores (palavra-chave): enfermagem; qualidade de saúde; saúde da mulher; climatério. Os Capítulos estão divididos da seguinte forma: Conceitos de climatério; Sintomatologia do climatério; Atenção integral à saúde da mulher no climatério e Ações de promoção de saúde aplicadas ao climatério. A realização deste estudo aponta para a necessidade da compreensão do período do climatério numa dimensão ampliada e enquanto processo natural do ciclo feminino, o que ressalta certa urgência na definição e reorganização dos serviços de saúde para um maior cuidado a essas mulheres, no sentindo de implantar ações e estratégias de forma diferenciada, não focada somente na sintomatologia. Essa nova abordagem pode ser oferecida e alcançada por meios de ações educativas, individuais e coletivas, inserindo os familiares nessas atividades.
