Abstract:
A forma de encarar a morte modificou-se ao longo do tempo e, atualmente, este
acontecimento causa certo medo e/ou pavor. Esse sentimento de medo e/ou pavor pode
se agravar no caso de pacientes terminais, pois, além de terem que enfrentar uma gama
de dificuldades relativas à doença que possuem, passam a lidar constantemente com a
questão da morte. Neste contexto, é importante ressaltar como o papel do assistente
social é fundamental, assim como as reflexões sobre as possibilidades e limites de
atuação junto a equipes multiprofissionais em prol de pacientes oncológicos em
cuidados paliativos. O assistente social é responsável por estabelecer contato com o
paciente/usuário, além de acolher seus familiares, desenvolvendo um papel
humanizador na área hospitalar. Sendo este, um desafio muito grande, principalmente
em relação a pacientes oncológicos em cuidados paliativos, buscando amenizar os
impactos neste aspecto na vida destes. Desse modo, a compreensão sobre as
necessidades que vêm surgindo na área de saúde, faz parte da possibilidade de
intervenção e atuação do assistente social, assim como os demais profissionais. Apesar,
de haver uma carência muito grande nesse aspecto (oncológico/paliativo), o que
constitui um desafio ainda maior às diversas demandas sociais, além de propor uma
articulação entre saber e prática no atendimento ao paciente/usuário.