Abstract:
Nos últimos anos apesar da carga horária de trabalho ter diminuído em
relação ao século passado, a sociedade moderna vive em um ambiente de transição, de
desenvolvimento científico, tecnológico e social, no qual a carga de trabalho
excessiva resulta no esgotamento físico e mental. A síndrome de burnout foi descrita
pela primeira vez por H.J. Freudenberg, no ano de 1974. Os autores mais atuais a
descrevem como uma síndrome causada pelo contato contínuo por fatores estressores
do ambiente de trabalho. É composta de três dimensões: exaustão emocional,
despersonalização e baixa realização pessoal. Predominando-a nas classes com maior
contato pessoal. A categoria de professores vem sendo apontada como uma das mais
propensas à síndrome, estando exposta a vários fatores desencadeantes do burnout. O
objetivo deste estudo é analisar a produção científica Brasileira sobre a Síndrome de
Burnout em docentes. A pesquisa realizada neste estudo trata-se de uma revisão de
literatura nas obras brasileiras. Dentre os achados destacam-se as três dimensões
multifatorial, a de maior prevalência foi à exaustão emocional nos dois gêneros, os
homens tem o maior índice em baixa realização profissional, e as mulheres tem o
maior índice em despersonalização. Em relação ao surgimento da S.B verificou-se,
que quanto a maior o nível educacional, mais suscetível é a ocorrência, isso explicaria
os altos níveis de EE.