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O objetivo deste trabalho foi revisar na literatura científica atual sobre as principais indicações
na prescrição da glutamina parenteral em pacientes hospitalizados e praticantes de atividade
física. Foi realizada uma revisão bibliográfica em livros de referência e artigos científicos
atuais, dos últimos cinco anos, selecionados nas bases de dados Medline, LILACS, Cochrane
e Scielo. Os resultados mostraram que em pacientes críticos (traumatizados e cirúrgicos) não
há evidências que o uso de glutamina parenteral seja prejudicial e a ASPEN recomenda (grau
A) que sejam ofertadas de 0,2 a 0,5 g / Kg / dia (15 a 40 g / dia) de glutamina, como dose
efetiva e capaz de trazer os benefícios. Já em relação aos pacientes de transplante de medula
óssea (TMO), os estudos realizados por Gomes (2006), Crowter (2009) e Alonso (2010)
mostraram baixas diferenças estatísticas sobre a eficácia da suplementação sendo considerada,
portanto, uma recomendação grau B pela ESPEN. Em pacientes pediátricos, observou-se que
até o momento não há evidências suficientes que recomendem a suplementação de glutamina
parenteral, necessitando maior número de pesquisas na área. Em relação à glutamina como
suplemento alimentar para praticantes de atividade física, observou-se que apesar de seus
benefícios no rendimento, melhora imune e síntese e degradação de proteína no músculo pós-
exercício, alguns estudos não apresentaram resultados significativos. |
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