Abstract:
A gestação é uma fase importante na vida da mulher e requer cuidados especiais. O
período gestacional é marcado por inúmeras mudanças fisiológicas, acompanhadas
das necessidades nutricionais e metabólicas aumentadas para adequada formação
do feto e saúde materna. Por esses motivos, é necessária uma adequação na
alimentação da gestante, uma vez que o consumo inadequado de alimentos está
relacionado a desfechos gestacionais desfavoráveis. O objetivo do presente estudo
foi verificar a frequência de consumo alimentar de gestantes atendidas em uma
Unidade Básica de Saúde, no Município de Zé Doca – MA. Trata-se de um estudo
quantitativo, descrito do tipo transversal, envolvendo 45 gestantes, investigadas por
meio de questionário contendo dados pessoais, socioeconômicos, antropométricos e
frequência de consumo alimentar. Os resultados mostraram que a maioria das
gestantes apresentou faixa etária de 20 a 29 anos. Em relação ao estado civil,
42,2% (N=19) eram casadas e apresentaram renda mensal de 1 a 2 salários
mínimos, 55,6% (N=25). Quanto ao estado nutricional, encontravam-se eutróficas
57,7%, classificadas segundo IMC de acordo com a semana gestacional, que, por
sua vez, apresentou média de 20,19 semanas. No que diz respeito à frequência de
consumo alimentar, as gestantes apresentaram bom consumo de alimentos dos
grupos dos cereais, carnes, ovos e pescados e do grupo do leite e produtos lácteos.
Foi encontrado baixo consumo de leguminosas, frutas, verduras e legumes. No
grupo de óleos e gorduras, os alimentos mais consumidos foram a manteiga e/ou
margarina e óleos, 73,3% e 53,3%, respectivamente, com frequência diária de
consumo. Em relação às bebidas, a maioria apresentou consumo de café com leite
todos os dias.