Abstract:
Nos últimos anos, as TICs – tecnologias de informação e comunicação tornaram-se
ferramentas cada vez mais presentes, primeiro em entes privados, e em pouco tempo
também nos organismos públicos. O tema da informática em saúde é de extrema
importância para o profissional do campo, que precisa estar capacitado para o domínio
dessas tecnologias. Menos falada ainda é a necessidade de também os usuários e os
conselheiros de saúde (representantes dos usuários) terem essa capacitação, para
que o debate sobre revolução informacional não seja deficiente de participação
popular, mas que se adeque aos moldes de uma democracia participativa. Ocorre que,
mesmo com essa importância, alguns desses três atores da saúde (usuário,
conselheiro e profissional) continuam excluídos da era digital, no chamado
analfabetismo digital, privados de uma perspectiva plena de entender, opinar e
explorar a máxima potencialidade das TICs. Este trabalho discute, de modo geral, o
avanço da informática nos últimos anos, especialmente em saúde, e como tem se
combatido o analfabetismo digital na área, já que sem uma inclusão digital dos três
tipos de atores da saúde, não há como se ter um aproveitamento máximo da interação
entre tecnologias e seus operadores.