Abstract:
Este trabalho é o resultado de um estudo qualitativo baseado no uso constante
e exacerbado de bebida alcoólica, atenuadas pelas relações sociais, familiares,
e profissionais, as implicações patológicas, e as relações coletivas de cada
indivíduo. O objetivo central é delinear sobre o papel do profissional da Saúde
Mental, e atenção Psicossocial nesse cenário de mazela física, e distúrbio
social, levando em conta a subjetividade do indivíduo diante do quadro social,
econômico, profissional e familiar. A metodologia utilizada foi a revisão literária,
através de artigos publicados entre os anos de 2012 a 2017, nas bases de
dados Biblioteca Virtual em Saúde e SCRIBD, em português. Existem modelos
de organização ambulatorial para dependentes de álcool, e seus familiares,
que engloba desde a desintoxicação, passando pelo acompanhamento
individual, terapia de grupo, e psicoterapia. Ao final deste trabalho concluiu-se
que, socialmente inúmeras situações decorrem do alcoolismo, como violência,
acidentes de transito, declínio de condição econômica, e isolamento social,
todas essas situações afetam diretamente o ciclo familiar causando traumas e
sofrimento. O preconceito social, a falta de estrutura familiar, e o desemprego
vão agravando a condição psicossocial, e o estado patológico do indivíduo.