Abstract:
A infecção Hospitalar (IH) é adquirida após as 48 horas de internação
hospitalar ou após alta, caso relacionado à internação. É um problema em saúde
pública, aumento das taxas de mortalidade e morbidade. Este trabalho objetiva
investigá-las em uma UTI e avaliar o papel do enfermeiro junto à CCIH, traçar o perfil
desses pacientes, identificar os patógenos e suas resistências a antibióticos. O estudo
refere-se ao ano de 2017, onde detectaram-se 77 casos de IH, Staphylococus spp.
com 37(48,08%), Klebsiella pneumoniae com 12 (15,58%) e a Escherichia coli 8
(10,38%), Acinetobacter spp. 07 (9,09%), Enterococcus spp. e Pseudomonas
aeroginosas com 03 (3,8%), Enterobacter spp. e Streptococus 02 cada (2,59%) e
Burkholderia cepacia, Corynebacterium spp. e Serratia marcescens com 01
cada(1,29%), verificou-se que 45(58,44%) eram menores de 1 ano, 24 ( 31,16%) de
5 a 10 anos de idade e 8 (10,38%) maiores de 10 anos. E ainda 41 (53,24%) sexo
feminino e 36 (46,75%) masculino, o principal tipo de infecção foram as sanguíneas
com 35 (45,45%), respiratórias 15 (19,48%), urinárias 8 (10,38%), intestinais 6
(7,79%), inserção de ponta de cateter, secreção ocular, ponta de dreno com 3 cada
(3,8%) e ferida operatória e líquor com 2 cada (2,59%), bactérias multirresistentes,
Acinetobacter spp. e Pseudomonas spp., Staphylococcus aureus, Enterococcus
faecalis e Enterococcus faecium, Staphylococcus spp."coagulase negativa", a taxa de
letalidade de 14,28% e de mortalidade de 33,62%. Foi possível concluir a
necessidade de maior controle na dispensação de antibiótico e adesão às medidas
preventivas.