Abstract:
Durante os primeiros seis meses o aleitamento materno exclusivo supre todas as necessidades nutricionais da criança, além das diversas vantagens não nutricionais conhecidas. Porém, a partir dos seis meses, suas necessidades não são mais atendidas somente pelo leite materno, neste momento a criança já apresenta maturidade neurológica e fisiológica para receber outros alimentos. Assim, a alimentação complementar visa fornecer os nutrientes que o leite materno não mais atende. Por esses motivos, é necessária a orientação, o incentivo, o estímulo, a divulgação e a promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento das mães acompanhantes de pacientes internados em um hospital público acerca da alimentação complementar e sua situação demográfica. A pesquisa seguiu normas conforme Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. O estudo foi realizado com uma amostra de 55 mães entre 14 a 45 anos de idade. Percebeu-se que a maioria, 62% de mães encontravam-se com nível de escolaridade abaixo do nível médio. Acerca do estado civil, a maioria (77%) de mães possuía algum companheiro. Em relação à introdução da alimentação complementar, a média de idade das crianças foi de 3,5 meses e as que tiveram aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida foi de 63%. A ocorrência de erros sugere que fatores demográficos e de escolaridade e renda baixos predispõe a carência de informações acerca da alimentação complementar