REFLEXÕES SOBRE A SÍNDROME DE BURNOUT: A NOVA DOENÇA DO TRABALHO.

Abstract

O presente trabalho teve como objetivo estudar a síndrome de burnout como doença ocupacional levando em consideração os referenciais teóricos.Trata-se de um fenômeno relacionado diretamente à situação laboral que afeta os profissionais e suas relações de trabalho, acarretando desânimo e desmotivação podendo culminar em doenças psicossomáticas. Consideramos como referencial para estruturação da revisão de literatura os passos propostos por Castro, na qual se formulou a pergunta: O que a literatura descreve sobre a síndrome de burnout? Foram pesquisados livros e artigos científicos nas bases de dados Medline, Lilacs e SciELO, no período de 2001 a 2011.Na análise e apresentação dos dados, descrevemos o nível de burnout quanto ao fator envolvimento emocional no trabalho, identificamos as principais causas da síndrome e investigamos a correlação entre qualidade de vida no trabalho e o burnout.Com base nos artigos descritos concluiu-se que a síndrome de burnout é uma enfermidade emocional do trabalho, que se manifesta por meio de sintomas psicossomáticos, comportamentais, emocionais e defensivos. É um adoecimento típico de pessoas que associam emoção e afeto à sua atividade laboral. O burnout se caracteriza pela incidência de três sintomas principais: exaustão emocional, despersonalização e falta de envolvimento emocional. Portanto é preciso que a prevenção e o tratamento da referida síndrome sejam abordados como problemas coletivos e organizacionais e não como um problema individual.