dc.description.abstract |
Durante a história da humanidade, vários modelos explicativos tentaram definir o conceito
de saúde, doença e cuidado. Em 1948 a Organização Mundial de Saúde (OMS)
apresenta uma concepção de saúde relacionada com bem-estar e qualidade de vida, e
não simplesmente com ausência de doença. E em 1990 a Lei Orgânica de Saúde (LOS)
n. 8.080 chega então ao conceito que define saúde como resultado de um conjunto de
determinantes históricos, sociais, econômicos, culturais e biológicos. A educação das
pessoas para entendimento do processo saúde-doença permite uma maior participação
social no controle deste processo e possibilita aos sujeitos maior controle sobre a própria
saúde e sua possibilidade de melhorá-la. Mas para intervir como agentes na promoção
em saúde o indivíduo precisa entender que é necessário mais do que o acesso a serviços
médico-assistenciais de qualidade, entender que sinônimo de saúde não é apenas
ausência de doença e que é preciso enfrentar os determinantes da saúde em toda a sua
amplitude. Ou seja, o indivíduo precisa entender que suas condições de vida precisam
melhorar em todos os aspectos para que a sua saúde possa ser garantida na
integralidade, o que requer políticas públicas saudáveis, uma efetiva articulação
intersetorial do poder público e a mobilização da população. |
pt_BR |