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INFLUÊNCIA DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA CRIANÇA DE 0 A 6 ANOS – QUEBRA POTE/SÃO LUÍS

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dc.contributor.author SILVA, HILDA NAZARÉ MARTINS
dc.contributor.author ASSIS, JOSÉLIA MARIA SANTOS DE
dc.contributor.author PASSOS, MARIA CONCEIÇÃO ASSIS
dc.contributor.author AZEVEDO, SÔNIA MARIA MINEIRO DE
dc.date.accessioned 2023-06-09T18:43:05Z
dc.date.available 2023-06-09T18:43:05Z
dc.date.issued 2007
dc.identifier.uri http://localhost/jspui/handle/123456789/908
dc.description.abstract O presente trabalho objetiva estudar a influência do programa Bolsa família na situação de saúde das crianças de 0 a 6 anos, atendidas pela estratégia Saúde da família na Unidade de saúde Quebra Pote, buscando correlacionar a situação de saúde dessas crianças com o recebimento, ou não, do benefício financeiro identificando o cumprimento das exigências estabelecidas pelo programa, no setor de saúde. Este trabalho caracteriza-se como um estudo descritivo, prospectivo, no período de fevereiro a março de 2006, desenvolvido em Quebra Pote, zona rural, localizada ao oeste do Município de São Luis-MA. Os resultados apontam que entre as crianças beneficiadas 47% são eutróficas e 18,9% são desnutridas, enquanto que as não beneficiadas, 50% são eutróficas e 13,8% desnutridas. Entre as beneficiadas a maior freqüência foi para as doenças referidas do tipo infecção respiratória aguda (42%), diarréias (24%) e escabiose (23,75%) e as internações ocorreram em maior percentual para as doenças como IRA (18%), pneumonia (55%) e diarréia (27%). As não beneficiadas também apresentaram maior freqüência nas doenças do tipo IRA (48%), diarréia (21%), escabiose (22%), as internações ocorreram em decorrência de pneumonia (10%) e em maior percentual para diarréia (70%). Na cobertura vacinal básica completa para a idade, constatou-se que o grupo beneficiado encontra-se com desvantagem em média de 3% em relação ao grupo não beneficiado. A participação das famílias nas atividades de saúde demonstrou que o grupo das famílias beneficiadas é menos participante (43,1%) que o grupo das não beneficiadas (56,9%). Na análise da variável número de pessoas que dependem da família, observou-se entre as famílias beneficiadas que 64% possuem um quantitativo de 2 a 5 pessoas que dependem da renda familiar, enquanto que 79% das não beneficiadas também têm esse número de dependentes. Ao se analisar a renda familiar sem o benefício da Bolsa Família, observou-se entre as famílias beneficiadas que 29% tem renda entre R$ 50, 00 e R$ 100, 00, enquanto que 22% tem renda entre R$ 250,00 e R$ R$ 300,00 e igual percentual entre R$ 350,00 e R$ 400,00; já as famílias beneficiadas 54% tem renda entre R$ 50,00 e R$ 100,00 e apenas 21% possui renda entre R$ 250, 00 e R$ 300,00. Entre as famílias beneficiadas 73% recebem R$ 65,00 reais e apenas 22% percebem uma renda de R$ 95,00. Pode-se inferir com o presente estudo que há discreta influência do recebimento do incentivo na situação de saúde das crianças avaliadas. Porém, vale ressaltar a necessidade de realização de trabalhos mais amplos para que se possa avaliar o impacto do PBF em indicadores de saúde da criança. pt_BR
dc.subject Programa Bolsa Família pt_BR
dc.subject Programa Bolsa Família pt_BR
dc.subject Saúde da criança pt_BR
dc.title INFLUÊNCIA DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA CRIANÇA DE 0 A 6 ANOS – QUEBRA POTE/SÃO LUÍS pt_BR
dc.type Article pt_BR


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