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O risco ocupacional representa um conjunto de fatores nocivos, os quais oferecem
perigo à saúde do trabalhador e ainda hoje as doenças e acidentes no trabalho
correspondem a grandes índices de morbimortalidade na população ativa. O objetivo
deste estudo é avaliar o risco ocupacional dos agentes comunitários de saúde,
durante suas atividades na Estratégia Saúde da Família. Trata-se de um estudo
descutivo exploratório com abordagem quantitativa, onde se aplicou um questionário
semi-estruturado aos agentes comunitários ou saúde, que se dispuseram a participar
da pesquisa, contemplando os aspectos pessoais, condições de trabalho realizado
em duas unidades saúde da família, na cidade de São Luis-MA. A amostra foi
composta por 25 agentes comunitários. Dentre os resultados, verificou-se que a
faixa etária predominante foi de 36-40 anos (40%) 84% possui ensino médio, 14%
não apresentam nenhum antecedente mórbidos, 35,7% referem ter problemas de
coluna atualmente, 100% dos agentes estão satisfeito com a profissão, a maioria
escolheu a profissão pela afinidade do trabalho na comunidade 55,8%. Em relação a
residência na área onde trabalha, 96% residem na área próxima de seu trabalho,
acompanham em média 150-190 família (60%) sendo que as doenças que mais
acometem essas famílias é a hipertensão arterial (21%) referem ainda após sua
iniciação no trabalho, a maioria adquiriu doenças osteomusculares (33,3%) queixam-
se na grande maioria de dores musculares 22,3%. 100% relatam nunca ter sofrido
acidentes no trabalho e os equipamentos de proteção são boné e sapato fechado
(25%) 75% das orientações recebidas no trabalho são referentes a hipertensão,
diabetes, hanseníase e Tb e ministradas na maioria pelos técnicos do município
25%. Diante do trabalho do agente na comunidade, com grandes responsabilidades
e exposição à riscos como os demais profissionais, torna-se necessário gerenciar
medidas de higiene ocupacional, com ações que garantem uma redução da
morbimortalidade entre os profissionais. |
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